Parte dos professores das 54 escolas da rede municipal de Diadema não trabalharam nesta quinta-feira. A greve foi uma resposta do Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema) para as rejeições das propostas de aumento de salário feitas pela prefeitura da cidade. Pelo menos 85% dos 1,5 mil profissionais da educação da cidade participaram da manifestação. Já a prefeitura informou que a paralisação foi parcial. Os trabalhadores fizeram passeata e manifestações na Câmara Municipal. A Secretaria de Gestão de Pessoas informou por meio de nota que os profissionais que aderiram à mobilização terão o período não trabalhado descontado do salário.
A paralisação faz parte das mobilizações temporárias que o sindicato começou a fazer desde o dia 26 de fevereiro. De acordo com a presidente do Sindema, Jandyra Uehara, a categoria vai se reunir nesta sexta com uma comissão delegada pelo prefeito. “Vamos discutir amanhã com os secretários de governo, gestão, finanças, plane jamento e jurídico”, disse.
Entre os principais pedidos dos servidores estão o ajuste salarial em 11% e a inclusão de um ticket alimentação para os 6,7 mil trabalhadores. “Com exceção de 900 pessoas que trabalham onde há refeitório, os demais só possuem um vale alimentação que é usado para comprar cesta básica no valor de R$ 190. Temos que tirar do nosso bolso para almoçar.”
Além desses itens, os professores também reivindicam a equiparação salarial, ou seja, que profissionais da mesma formação ganhem tenham a mesma remuneração.
A prefeitura de Diadema também informou que tem o propósito de manter a negociação de forma democrática e transparente com os trabalhadores.
Fonte: Rede Bom Dia