A coleta seletiva, realizada há 21 anos de forma contínua, vem crescendo na cidade de São José dos Campos. Em 2007, oito caminhões recolhiam 26 toneladas por dia de materiais recicláveis. Em 2008, a média foi de 32 toneladas/dia. Em 2009, dez caminhões recolhiam 44 toneladas/dia, ampliando o atendimento em mais 50 bairros. Em 2010, foram recolhidas 50 toneladas/dia (em dezembro a média foi de 62,5 toneladas/dia).
Esse crescimento foi resultado dos constantes investimentos no setor. No início de 2011, foram implantados 25 Ecopontos em escolas, centros culturais, igrejas e bibliotecas em vários bairros da região sul. Com isso, São José passou a ter praticamente 100% de atendimento da coleta seletiva. Além disso, no ano passado, o município começou a controlar o descarte dos resíduos da construção civil e a exigir a reciclagem deste material por parte do grande gerador.
Em 2010, a cidade ganhou um novo Centro de Triagem de materiais recicláveis, ampliando sua capacidade de reciclagem de 50 toneladas/dia para 100 toneladas/dia. Em 2009, 60 profissionais realizavam a separação. Hoje, 173 separam 24 itens de materiais que seguem para a reciclagem, em dois turnos, das 6h às 24h.
A partir de 2009, foi criado o serviço gratuito de coleta do lixo eletrônico nas residências com hora marcada. Foram implantados 32 pontos de coleta de pilhas e baterias. Foram recolhidas mais de 70 toneladas de lixo eletrônico (porta a porta e nos Pontos de Entrega Voluntária – PEV´s).
O programa São José Recicla, implantado em 2010, ampliou o trabalho de educação ambiental, visando melhorar os índices da coleta seletiva. É realizado um trabalho constante na Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos (Programa Lixo Tour) – onde estudantes, profissionais e população interessada realizam um “tour” para conhecer todo o processamento do lixo. Recebem orientações na sala ambiental, conhecem o Museu do Lixo, o Centro de Triagem, o Aterro Sanitário e a Estação de Biogás. O Programa São José Recicla é também divulgado nas escolas, indústrias, comércios, órgãos públicos e de casa em casa.
Fonte: URBAM