Ampliar o tempo na escola de quatro para até oito horas, com atividades de cultura, esportes, meio ambiente e lazer que transformam a cidade em território educacional. Essa é a receita que o projeto Diadema Mais Educação leva, amanhã, ao Seminário Internacional de Educação Integral, que começou ontem, em Brasília.
O projeto existe desde setembro de 2009, é desenvolvido em 11 escolas e beneficia 2.900 alunos com idades entre 6 e 7 anos.
A cidade foi escolhida pelo MEC (Ministério da Educação) como única representante paulista do seminário, do qual participam países como Chile, Argentina, Uruguai, Espanha, França, Finlândia, Inglaterra, Cuba, Canadá, Nova Zelândia e Coréia do Sul. O outro município brasileiro a participar dos debates é Belo Horizonte, cujo projeto de educação integral existe há 15 anos.
A secretária de Educação de Diadema, Lucia Couto, acredita que a cidade foi escolhida porque desenvolveu o projeto com base na proposta do MEC para educação integral. “O Mais Educação é jovem, mas gerou bons frutos.
Nosso objetivo é mudar o conceito de que só se ensina em sala de aula. Já que não temos espaço físico para construir CEUs (Centros Educacionais Unificados), transformamos a cidade em uma grande escola a céu aberto”, afirmou.
A intenção da secretaria é atender, ainda no próximo ano, os 4.500 alunos da rede municipal na faixa etária de 6 e 7 anos. A previsão de recursos é da ordem de R$ 3,6 milhões, sendo 59% da Prefeitura, 14% do MEC e 27% do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica).
Fonte: Diário do Grande ABC