Diadema: Relação do indivíduo com o sagrado ganha registro

Depois de percorrer terreiros de candomblé e umbanda em Diadema, o fotógrafo andreense Marcello Vitorino compartilha a vivência na exposição ”Agô!”, palavra que significa ”licença” na lingua iorubá, de origem africana. A mostra será aberta amanhã, a partir das 19h30, no MAP – Museu de Arte Popular.

Interessado na relação do indivíduo com o sagrado, Vitorino fez cerca de 3.000 registros, iniciados há mais de dois anos. Para a mostra, 31 imagens de 50 x 75 cm foram selecionadas, além de painel com espelhos e 81 fotografias em tamanho reduzido.

Foi pedindo licença, conforme indica o título da mostra, que o fotógrafo conheceu a cultura milenar. Segundo o artista, ainda hoje alvo de olhares preconceituosos da sociedade.

Os personagens – como ogãs, equedes e iaôs – e suas relações no espaço mítico do terreiro são aspectos explorados na documentação. Durante a abertura, catálogo de 32 páginas também será publicado com distribuição gratuita.

ACERVO
O MAP ainda colocará sete obras de acervo na exposição ”Águas de Iemanjá”, que chega amanhã à sua terceira edição. São vestimentas, paramentos e adornos de imagens de Iemanjá.

Uma das mais populares orixás africanas, ela é também chamada de ”rainha do mar”, comumente relacionada com maternidade, fecundidade, pescadores e náufragos.

Agô! e Águas de Iemanjá – Exposições. No MAP – Museu de Arte Popular (Centro Cultural Diadema) – Rua Graciosa, 300, Diadema, Tel.: 4051-5408. Abre amanhã, às 19h30. Visitação: de terça a sexta, das 13h às 19h, aos sábados, das 13h às 18h. Entrada franca. Até 19/3.

Fonte: Diário do Grande ABC

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